segunda-feira, 31 de março de 2008

COMUNICADO

A Câmara Municipal de Lisboa e os Espaços Verdes

A falta de rumo da CML, denunciada repetidamente pelo CDS-PP, foi revelada em toda a sua gravidade na última reunião de Câmara.No que respeita aos protocolos de gestão dos espaços verdes é evidente que alguém enganou os Lisboetas ou alguém os está a enganar agora.Face à considerável redução das verbas a transferir da Câmara Municipal de Lisboa para as Juntas de Freguesia, duas hipóteses se colocam:
1ª Hipótese - Se o Vereador Sá Fernandes tem razão, ao transferir muito menos dinheiro para as juntas de Freguesia, é porque “descobriu” que no passado as verbas transferidas eram exageradas
Há então que perguntar aos presidentes de Junta do PSD, PS e PCP como é que antes contratavam o serviço a X euros/m2 e agora podem contratar por 80 ou mesmo 60% desse valor?
Para onde ia o excesso dos custos assumidos no passado?
Será que o dinheiro ia para outras despesas que não a manutenção dos espaços verdes?
Se se detectou que algumas Juntas usavam mal o nosso dinheiro, o PS pela mão do Dr. António Costa em vez de poupar esse dinheiro vai entregá-lo aos mesmos?
E o Vereador Sá Fernandes, tão preocupado com os dinheiros públicos, olha para o lado e assobia para o ar?
Ninguém controla a aplicação do dinheiro dos cidadãos?
Honra seja feita aos presidentes das juntas de Alcântara e Olivais que não aceitaram esta proposta.
2ª Hipótese - Se o Vereador Sá Fernandes não tem razão então é incompetente, não fazendo ideia dos reais custos que a manutenção dos espaços verdes acarreta, ou é politicamente desonesto pois não tem coragem de revelar que o orçamento de que dispõem é insuficiente nem de lutar pelo seu aumento.
Há então que perguntar ao Dr. António Costa porque não reconhece essa incompetência do seu Vereador, obrigando-o a rever a sua proposta?
Porque é que, em vez disso, faz batota dizendo aos Presidentes de Junta “não se preocupem, o Vereador Sá Fernandes não tem razão mas eu tiro dinheiro de outro lado e fica tudo bem?”E os Presidentes de Junta aceitam a batota correndo o risco de serem acusados de terem gasto mal o dinheiro no passado?
O CDS-PP, em nome dos cidadãos que, com os seus impostos e taxas, sustentam a CML e as Juntas de freguesia, querem respostas.
O CDS-PP Lisboa continuará a questionar a Câmara Municipal e as Juntas de Freguesia sobre a manutenção dos espaços verdes e apresentará, em breve, as conclusões do levantamento que vem fazendo e as propostas de melhoria desta importante área de intervenção das autarquias.

Os Deputados Municipais do CDS-PP

sexta-feira, 28 de março de 2008

terça-feira, 25 de março de 2008

Olivais - Falta de civismo em urbanização

Os acessos aos oito lotes que compõem o Edificio Lisboa Horizonte, complexo recente, construído há dois anos, na Av de Berlim, a caminho do Centro Comercial Vasco da Gama, envergonham quem por ali passa e, sobretudo, quem ali vive.
É que alguns moradores ganharam o hábito, péssimo por sinal, de deixar o saquinho do lixo à porta do prédio, ou, imagine, ao lado das papeleiras.

O residente Ezequiel Feliciano denunciou a situação ao Expresso do Oriente, mostrando-se revoltado com este triste cenario que se repete diáriamente em frente ao Edificio Lisboa Horizonte. o lixo é depositado em plena rua pelos próprios moradores que têm preguiça de o ir colocar no local próprio, falta de civismo dos vizinhos, até porque existe um local indicado para cada um colocar o lixo doméstico e reciclar, na casa do lixo, " Todos os moradores têm a chave de acesso à casa do lixo é apenas por preguiça que o deixam no meio da rua, nos locais onde, ao final da tarde, são colocados os contentores dos prédios para a recolha da Câmara ".

Ezequiel Feliciano sabe que a maior parte das pessoas que tem esta hábito são " as empregadas domésticas que não se querem dar ao trabalho de ir colocar o lixo na casa do lixo. Isto é vergonhoso, fica assim o dia inteiro, e é assim desde sempre, as pessoas não têm civismo.

Num empreendimento destes não se justifica. Se calhar em bairros sociais não se vê tanto lixo no chão!"


OBS: Retirado do Expresso do Oriente nº 25, do mês de Março


segunda-feira, 24 de março de 2008

Marvila desde a fundação da nacionalidade

Marvila é uma freguesia portuguesa do concelho de Lisboa, com 6,29 km² de área e 38 766 habitantes (2001), e densidade: 6 159,2 hab./km².
O sítio de Marvila, tão velho quanto a fundação da nacionalidade, é dos bairros mais típicos da zona oriental da cidade de Lisboa. Até ao século XIX, sucediam-se agradáveis quintas nesta vasta zona de Lisboa e era grande a fertilidade das terras banhadas pelo Tejo.

domingo, 23 de março de 2008

Protocolo para obras em Marvila adiado

Marcado para dia 5 de Março, o protocolo entre a Câmara de Lisboa e o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana que permitirá oficializar a realização de obras de recuperação de quatro bairros de Marvila - Lóios, Amendoeiras, Armador e Condado, foi adiado para data incerta.

A cerimónia estava marcada para dia 5 de Março, mas foi adiada horas antes, sem data prevista para a sua realização. Este protocolo visa oficializar uma parceria entre a Câmara de Lisboa e o IHRU para a reabilitação de quatro dos bairros da freguesia de Marvila: Amendoeiras, Armador, Condado e Lóios.

Violência nas escolas: «A culpa é do PS»

O CDS-PP, através do deputado Nuno Magalhães, apelou esta sexta-feira ao Governo para que dê «algumas respostas» sobre o caso ocorrido na Escola Secundária Carolina Michaelis, no Porto. E com base nas respostas obtidas «vamos decidir que chamamos a ministra [ao Parlamento] ou não», disse Nuno Magalhães à Lusa.

Dizendo-se «chocado» com as imagens da agressão, o deputado criticou ainda o PS por ter rejeitado três propostas apresentadas pelo CDS-PP relacionadas com a segurança dentro e fora das escolas.
OBS: O que aconteceu na escola Carolina Micchaelis, pode vir a suceder numa outra escola da Zona Oriental de Lisboa.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Juntas acusam Sá Fernandes de reduzir montantes entre 30 a 50 por cento

A delegação de competências da Câmara de Municipal de Lisboa para as juntas de freguesia é discutida amanhã na reunião do executivo, embora a área da manutenção dos espaços verdes, que tem sido contestada pelos presidentes de junta, ainda esteja em negociação.O vereador com o pelouro dos Espaços Verdes, José Sá Fernandes (BE), modificou os critérios para a manutenção dos jardins, o que, segundo os presidentes de junta do PSD e da CDU, implica, em alguns casos, uma redução entre 30 a 50 por cento dos montantes a transferir.

O orçamento da câmara para 2008 prevê a transferência de uma verba global de 19 milhões de euros paras as juntas de freguesia, um valor semelhante ao de 2007.

PJ investiga negócio de arquitectos

Os arquitectos Pedro Simões e António Afonso, do Departamento Municipal de Gestão Urbanística de Lisboa Oriental, foram constituídos arguidos pelo Ministério Público, por suspeita de participação económica no negócio de alienação a preço de saldo de uma parcela municipal numa zona residencial de excelência no Bairro da Madre de Deus.
As irregularidades encontradas na construção do Edifício Madre de Deus, numa zona sobranceira ao Tejo, podem ainda estar relacionadas com a gestão da Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) de Lisboa Oriental, um dos casos que está a ser investigado pela equipa do Ministério Público, dirigida pela procuradora-geral adjunta, Maria José Morgado.
As suspeitas de participação económica no negócio da Madre de Deus, que recaem sobre os dois arquitectos, já tinham sido afloradas durante sindicância aos serviços de Urbanismo, concretizada pela procuradora Elisabete Matos. António Vaz Afonso e Pedro Simões enfrentam, desde então, processos disciplinares internos pelo mesmo motivo.
O caso envolve ainda a construtora Ventura e Teodoro, cuja sede, no Bairro do Arco de Cego, foi alvo de buscas pelo Ministério Público e PJ na terça-feira. Os dois arquitectos municipais são suspeitos de lesarem o município de Lisboa em mais de 13 mil euros decorrentes da venda do terreno, e da correspondente diminuição da taxa de TRIU a aplicar, beneficiando o construtor em quase 80 mil euros.

continue a ler no DN

quinta-feira, 13 de março de 2008

Marvila - Estacionamento

Depois de vários avisos á Junta de Marvila, sobre o estacionamento irregular destes e outros veiculos prejudicando deste modo a requalificação destes mesmos passeios.

O executivo não deu resposta até á data dos emails enviados, para tentarem solucionar este e outros casos.

Será que o executivo não se preocupa com a possivel deterioração dos passeios, gastando assim verbas que poderiam durar mais tempo, se fossem colocados pilaretes para que os veiculos não possam estacionar nos passeios.

Tambem foi pedido á junta a marcação de lugares para estacionamento, originando desta maneira um melhor ordenamento a nivel de estacionamento, pelos vistos a mesma tambem não se preocupou nem deu resposta a este pedido que foi enviado ao executivo.
Não vou desistir ate conseguir os objectivos acima referenciados.

quarta-feira, 5 de março de 2008

CML lança projecto para recuperar Marvila

A Câmara de Lisboa e o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana vão assinar, esta quarta-feira, um protocolo para reabilitar os quatro bairros de Marvila: Amendoeiras, Amador, Condado e Lóios.
A Câmara de Lisboa e o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) vão recuperar mais de sete mil fogos nos quatro bairros de Marvila, no âmbito de um acordo que vai ser firmado esta quarta-feira. Ao todo, vão ser abrangidos cerca de 23 mil moradores dos bairros das Amendoeiras, Lóios, Amador e Condado, num protocolo que pretende requalificar aquela que é uma das áreas mais degradadas de Lisboa.
A recuperação de edifícios e a melhoria das infra-estruturas, equipamentos e espaços públicos são alguns dos objectivos do projecto que terá também uma componente social.
De acordo com a Câmara de Lisboa, Plano de Reabilitação e Desenvolvimento Integrado de Marvila (PRDIM) vai também contribuir para a «promoção da coesão social e da integração das diversas comunidades» destes bairros, apoiando a «formação profissional e o empreendedorismo».
in Sol online

segunda-feira, 3 de março de 2008

Marvila foco de pobreza encoberta e marginal

Falta de limpeza das ruas e pátios, idosos que, à falta de actividades ocupacionais, deambulam por entre os prédios, onde os detritos se acumulam, ou venda de materiais contrafeitos à luz do dia. Estes são apenas exemplos do estado a que chegou o Bairro do Condado, nome com o qual desde 1999 se tenta apagar a anterior denominação de "Zona J", na freguesia de Marvila, Lisboa.

Os habitantes daquele bairro de realojamento social, assinalado como um dos mais problemáticos da capital, dizem-se desamparados tanto pela Segurança Social como pelo poder autárquico lisboeta. Jovens sem qualquer ocupação ou a fragilidade no policiamento devido aos poucos agentes na esquadra da PSP compõem o rol de queixas. "Chega a estar só um agente na esquadra e isto é marginalidade. Dizem que a malta da Zona J é que assalta mas os do bairro do Armador é que fazem confusão", afirma Jorge Figueiredo, de 58 anos, sentado numa das arcadas do edifício da Junta de Freguesia.
in: J.N.

Garagens sem licença camarária

Este é um dos graves problemas, que afetam o Lote 232 que se encontra mesmo por cima destas garagens, como tambem todos os prédios limitrofes, na Rua Jose Pezarat no Bairro dos Loios, onde está prevista abertura do centro de saude.
Perante a Lei estas garagens não podem funcionar neste local, a Câmara Municipal de Lisboa e outros organismos estatais já tiveram conhecimento desta irregularidade.

Os Deputados do CDS/PP da Assembleia Municipal, já estiveram presentes na Rua acima mencionada, tomando conhecimento do perigo que pode surgir das mesmas.

Estes Deputados já intervieram na Assembleia várias vezes, mas o executivo e o próprio estado nada fez até agora.

Tambem podemos dizer que o estacionamento é caótico nesta rua, por os carros estarem em cima dos passeios, prejudicando a deslocação de peões e deficientes.

Aí ai meninos esta passadeira é um perigo, ainda por cima numa curva

Vim a detectar que não existe marcações, de passadeiras legiveis para o peão, como tambem falta de sinalização, junto ás mesmas, em toda a extensão da Rua Pardal Monteiro ( Bairro dos Loios ) em Marvila.

Uma das prioridades do presidente da Câmara Municipal de Lisboa ( Srº António Costa ) era as passadeiras para peões, o que não aconteceu até á data.

Será que o presidente da Junta ( Srº Belarmino Costa, se esqueceu de transmitir á edilidade a prioridade mencionada no anterior parágrafo.

Se calhar até se esqueceu, como de outras responsabilidades também.

Por acaso não temos problemas desses, porque temos deputados na assembleia municipal, bastante competentes e intervenientes, quando existem anómalias.

Posso confirmar o acima mencionado, porque após uma visita á Feira da Ladra, esses mesmos apresentaram suas preocupações a 19 de Fevereiro na Assembleia Municipal, sendo votada por maioria a proposta.

Por isso contamos e continuaremos sempe a contar com a determinação destes deputados para exporem muitos dos problemas que afectam certos pontos da cidade.
OBS: Esta fotografia foi publicada para que as entidades competentes, tomem conhecimento de mais uma irregularidade.

Em toda a extensão da Av. Marchal Gomes da Costa, as passadeiras estão em falta, por as mesmas já não se encontrarem marcadas, prejudicando deste modo os automomobilistas e peões.

CDS questiona ATM sobre medidas de combate à pobreza

Os deputados do CDS-PP na Assembleia da República e na Assembleia Municipal de Lisboa encontraram-se este sábado com a Associação Tempo de Mudar para o Desenvolvimento do Bairro dos Lóios (ATM).

A visita realizou-se na sequência da publicação do primeiro relatório do Observatório de Luta Contra a Pobreza na Cidade de Lisboa, que apontava a freguesia de Marvila, Lisboa como "vulnerável à pobreza".

Para Eduardo Gaspar, da direcção da associação, as autoridades "despejaram" em Marvila problemas sociais, com a construção de bairros sociais, sem existir a preocupação de resolver as causas da pobreza, desemprego ou falta de formação.

Em Marvila, "faltam equipamentos sociais e infra-estruturas, instalações para a população ocupar os tempo livres e acesso ao emprego", sendo que a freguesia tem o "estigma de Chelas", com os problemas de carácter social, que afectam toda a zona.

A construção e arquitectura do bairro é de "fraca qualidade", critica Eduardo Gaspar, que aponta não existir qualquer preocupação de carácter social para com as pessoas que foram habitar na freguesia, provenientes de realojamentos ou outras situações sociais.

O responsável da Tempo de Mudar reforçou a necessidade de se "pensar Marvila como um sistema interdependente, com uma visão integrada para a freguesia".

Na sua opinião, o espaço tem que ser visto "como um todo e não em sistemas isolados, que levam à degradação, à pobreza e a outros problemas", explicou o dirigente associativo.

Os representantes da ATM e do CDS-PP foram recebidos pelo Sr. Belarmino Silva, da Junta de Freguesia de Marvila.

Neste encontro a ATM reforçou a necessidade de uma visão integrada das problemáticas da educação, emprego e saúde no combate à pobreza.

Foi ainda mencionado que a criação de uma freguesia habitável passa pelo cumprimento das estratégias de desenvolvimento sustentável. As questões do ordenamento do território, planeamento urbanístico da construção e das assessibilidades não podem ser ultrapassadas e a Junta de Freguesia deverá cumprir os projectos aprovados pela Câmara Municipal de Lisboa e não apenas desperdiçar os dinheiros públicos em empreitadas que não obedecem aos desenhos para o Espaço Público e Espaços Verdes.

A ATM mostrou o desagrado em relação à obra na Rua Norte Júnior que viola os projectos existentes para aquela artéria.

in Associação Tempo de Mudar

domingo, 2 de março de 2008

Marvila: CDS quer saber quais as medidas para combater pobreza na freguesia lisboeta

O CDS-PP vai questionar a Câmara Municipal de Lisboa sobre as medidas que estão a ser tomadas para combater a pobreza, disse hoje à Agência Lusa o líder da distrital do partido.
António Carlos Monteiro e deputados do círculo de Lisboa do CDS-PP, a presidente da Concelhia de Lisboa Orísia Roque e deputados municipais visitaram hoje Marvila para conhecerem no terreno uma das freguesias da capital mais vulneráveis à pobreza, segundo o I Relatório do Observatório de Luta Contra a Pobreza na Cidade de Lisboa divulgado esta semana.
"Vamos apresentar requerimentos à Câmara Municipal de Lisboa e à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa para saber que medidas estão a ser tomadas para combater esta fragilidade social", afirmou António Carlos Monteiro.
O líder da distrital manifestou-se preocupado com a situação e salientou que é "necessário encontrar soluções" para a população que vive na freguesia, composta na maioria por idosos e jovens desempregados
"Será que com todos os problemas que a Câmara de Lisboa tem, a cidade e os lisboetas foram esquecidos", questionou.
António Carlos Monteiro lembrou que o CDS-PP tem apresentado propostas na Assembleia da República para que as pensões dos idosos tenham um valor igual ao do salário mínimo.
Segundo o I Relatório do Observatório de Luta Contra a Pobreza na Cidade de Lisboa, Marvila e Castelo são as duas freguesias lisboetas mais vulneráveis à pobreza.
O relatório referiu que Marvila é a freguesia com "maior número de alojamentos familiares pertencentes à autarquia", sendo mesmo a zona da capital com "mais áreas de realojamento social" e com mais população, sendo a segunda freguesia com alojamentos familiares superlotados.
O documento revelou ainda que, em 2001, Marvila registava a segunda maior taxa de desemprego em Lisboa, dez por cento, e apenas três por cento da população (1.209 pessoas) tinham como a única fonte de receita o subsídio de desemprego.
Lusa e CDS