sexta-feira, 14 de março de 2008

PJ investiga negócio de arquitectos

Os arquitectos Pedro Simões e António Afonso, do Departamento Municipal de Gestão Urbanística de Lisboa Oriental, foram constituídos arguidos pelo Ministério Público, por suspeita de participação económica no negócio de alienação a preço de saldo de uma parcela municipal numa zona residencial de excelência no Bairro da Madre de Deus.
As irregularidades encontradas na construção do Edifício Madre de Deus, numa zona sobranceira ao Tejo, podem ainda estar relacionadas com a gestão da Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) de Lisboa Oriental, um dos casos que está a ser investigado pela equipa do Ministério Público, dirigida pela procuradora-geral adjunta, Maria José Morgado.
As suspeitas de participação económica no negócio da Madre de Deus, que recaem sobre os dois arquitectos, já tinham sido afloradas durante sindicância aos serviços de Urbanismo, concretizada pela procuradora Elisabete Matos. António Vaz Afonso e Pedro Simões enfrentam, desde então, processos disciplinares internos pelo mesmo motivo.
O caso envolve ainda a construtora Ventura e Teodoro, cuja sede, no Bairro do Arco de Cego, foi alvo de buscas pelo Ministério Público e PJ na terça-feira. Os dois arquitectos municipais são suspeitos de lesarem o município de Lisboa em mais de 13 mil euros decorrentes da venda do terreno, e da correspondente diminuição da taxa de TRIU a aplicar, beneficiando o construtor em quase 80 mil euros.

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